Passados dois anos regressamos aos Açores no âmbito do Azores Trails Fest – um festival de caminhadas que decorre anualmente, sendo que a última vez que participamos foi em 2023, na Graciosa.
Porém, desta vez o convite para o Azores Trails Fest não vinha sozinho.
Vinha acompanhado de um outro convite para participarmos no 13º Congresso da APECATE – Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos.
O Tema seria Inovar o Futuro: O Desafio dos Eventos e Animação Turística”e o painel para onde fomos convidados a participar era – FESTIVAIS DE CAMINHADAS: Impulsionadores do Desenvolvimento Sustentável em Territórios Rurais.
Nem queriamos acreditar, nesta imensa oportunidade de ouvir experências e pontos de vista de quem está nisto à muitos mais anos que nós. E mais, poder também dar o nosso contributo enquanto operadores turisticos em ambiente de natureza e participantes em festivais de caminhadas e rurais.
Assim de 3 a 6 de Abril regressamos aos Açores.
Estás pronto para saber como foi?
Então vamos lá.
Dia 1– Abertura do Congresso APECATE
Desta vez o destino escolhido, foi a sempre colorida ilha Terceira. Ou não fosse esta a terceira edição do Azores Trails Fest.
Aterramos nas Lajes, onde o Paulo Ourique, mais uma vez, aguardava pelo grupo.
Desta vez, os seus olhos brilhavam com mais intensidade, pois ele “jogava em casa”. Que é como quem diz, ia ter a oportunidade de falar da tão sua amada ilha Terceira a todos os participantes.
Fomos directos a um restaurante local e findo o almoço, era hora de dar inicio ao Congresso.
Contudo, atrasamo-nos, pois tivemos de ir ao hotel buscar a power bank e não vimos a abertura do Congresso.
No entanto ainda chegamos a tempo de ouvir algumas palavras do Secretário de Estado do Turismo, Dr. Pedro Machado.
De seguida, decorreu a entrega de Prémios APECATE, “ 2 Dedos de conversa com…” o Dr. António Vidal – Presidente da Apecate e Rui Cardoso – Jornalista do “Expresso” e comentador da SIC Noticias
Desta primeira parte de intervenções, foi curioso ver finalmente darem importancia a coisas que, em outros congressos, não são discutidas – a importância das agências de animação turistica e operadores turisticos.
Ou seja, em muitos dos congressos que vamos, a discussão do panorama turistico em Portugal passa apenas discutir hoteis e restaurantes, coisa que nos “encheu” ao ponto de deixarmos de participar.
Porém, aqui começava-se a desenhar um pensamento que há muito estava nas nossas cabeças e que para bem da nossa saude mental, afinal não eramos os únicos a pensar assim.
Mas antes, temos de vos contar sobre Vitor Silva – o agora ex-Presidente da Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo e um dos vencedores do Prémios APECATE, confessa que, quando ouviu falar em Animação Turistica (AT) no Alentejo ficou confuso – “as pessoas vem para o Alentejo para descansar, não para remar, caminhar ou fazer coisas radicais”. Arrancou logo risada na plateia, pois na verdade, o Alentejo é sinonimo de descanso.
Contudo, logo percebeu que a AT é necessária se queremos que as pessoas fiquem nesses locais por mais tempo. E mais “ é importantissimo os vários agentes do turismo – AT’s, alojamentos e restaurantes – serem parceiros”
Depois, em “2 dedos de conversa com Rui Cardoso”, este afirmou, entre outras coisas, o que nós, também, observamos muito aqui em Guimarães.

Dois dedos de conversa com… Rui Cardoso
Falava das hordas de turistas que são despejados dos cruzeiros, metidos em autocarros, levados a dar uma volta pela cidade e retornar ao cruzeiro para almoçar ou jantar.
Aqui em Guimarães apesar de longe da costa, também sofremos com esse tipo de turismo. Ou seja, vemos os turistas a chegarem as 9 da manhã ao castelo, serem despejados por duas ou três horas, para regressarem ao autocarro e seguirem para Braga. Em Braga, certamente acontecerá o mesmo, bem como em muitos outros sitios.
Ou seja, as cidades ficam com o encargo de congestionamentos no trâsito pelos autocarros, enchentes repentinas nos pontos turisticos e beneficio económico para a cidade, igual a… 0… nada, népias. Isto não é sustentável para a economia do país.
Não dormem, não comem, não compram, porque simplesmente não tem tempo e tem tudo incluido no barco.
Porém a pergunta que não quis calar, feita pelo Rui foi “como se chama os turistas para outras zonas, sem torná-las num Porto ou Lisboa?”
Por fim, chegavamos ao primeiro painel do Congresso, intitulado DESAFIO EM FOCO: A Voz das Associações e o Futuro do Turismo em Portugal.
Aqui, os intervenientes foram os presidentes de várias associaçoes ligadas ao turismo como a AHRESP, ADHP, AHP, ALEP E APEFE.

Painel 1
Para não nos alongarmos, vamos apenas referir algumas das frases ditas neste contexto e que nos marcaram, e que talvez para ti que estás a ler e tens um negocio no turismo te faça pensar em novas estrategias.
O Dr. Bernardo Trindade, Presidente da AHP, referiu e muito bem (isto acerca da crise habitacional) que a “responsabilidade da habitação é governamental e não empresarial”. Ou seja, as pessoas que investiram as suas economias num alojamento local e fazem disso vida, não podem ser responsabilizadas por não haver casas para os cidadãos.
Já, o Dr. Alvaro Covões, Presidente da APEFE, refere ainda que “Portugal pode estar longe da Europa, mas também está longe dos problemas e da insegurança da mesma, e mais… perto das Américas”. E que é nisso que nos devemos focar e não no estarmos na “cauda da Europa”.
Por fim, o Dr. Eduardo Miranda, Presidente da ALEPE, “não entende como os alojamentos locais fora dos grandes centros urbanos, não tem parcerias com com agencias de AT. Estamos a falar de alojamentos que geralmente tem reservas muito antecipadas. Ou seja, tem tempo para oferecer muitas actividades e assim aumentar o tempo de estadia. O turista só sabe do seu voo e do seu alojamento. Assim temos a hipotese de chamar para uma segunda e terceira visita”
Finalizado este painel, foi hora de dar inicio ao Azores Trails Fest, com uma city tour em Angra do Heroismo, conduzida pelo Mário e pala Marisa, ambos técnicos do Posto de Turismo. Passamos pelos locais e miradouros mais emblemáticos da cidade antes de nos dirigirmos ao hotel para jantar.

City Tour – Angra do heroismo
Dia 2–Congresso APECATE
A noite do dia anterior terminaria com um after party num bar em Angra, mas estavamos com receio que fosse durar até as tantas (quem já leu o artigo sobre a ediçao de 2023 sabe a que nos referimos), e apesar de não haver subida ao cume na manhã seguinte, iamos ser palestrantes e por isso teriamos de estar bem descansados da viagem.
Assim o dia iniciou bem cedo para mais umas horas de insights sobre o turismo, sutentabilidade e certificação.
O primeiro painel do dia seria – SUSTENTABILIDADE: Descomplicando a Certificação – O caminho para as empresas de Congressos, Eventos e Animação Turística

Painel 2
Deste painel, a informação mais importante que retiramos é que a certificação não é um “bicho de sete cabeças”, nem tão pouco dispendiosa, mas sim o futuro. Já existem Operadores estrangeiros que não compram pacotes às agencias portuguesas se estas não tiverem certificação. Existem certificações de todos os generos e podem ser tão economicas como 200 euros”.
Isto deixou-nos a pensar que possivelmente e num futuro muito próximo, também nós vamos apostar na certificação.
Por fim, o Tiago ainda falou um bocado sobre a sua empresa e a sua maneira de contribuir para a sustentabilidade, afirmando que na sua agencia já não existem plásticos, incluindo garrafas de água. Falou também na sua inciativa KM0, onde o objectivo é minimizar a pegada gerada pela viagem de avião, explorando o destino de bicicleta. Ser sustentável nem sempre é o mais económico para o cliente final, mas é esse o caminho que temos de seguir.
De seguida, houve a apresentação “Visit Leiria” que esteve em destaque na BTL com a hashtag #LEIRIANAOEXISTE, e onde será o congresso da APECATE em 2026. O coffe break, seria assim temático com delicias regionais da zona de Leiria.
Seguiamos então a passos largos para o segundo painel do dia, com o tema – RUMO AO AMANHÃ: Registo das Empresas e os Programas de Apoio, a Força Transformadora dos Eventos.

Painel 3
Assim neste painel a prinicpal mensagem foi que os eventos culturais como festivais de musica, romarias etc, podem e devem ser vendidos como produto turistico, pois trazem milhões de turistas a estas regiões.
O almoço seria no Centro de Congresso em forma de Buffet, pois não havia tempo a perder para o ultimo painel do congresso – FESTIVAIS DE CAMINHADAS: Impulsionadores do Desenvolvimento Sustentável em Territórios Rurais.

Painel 4
Já tinhamos conhecimento do Alentejo Walking Fest, no entanto soubemos apenas da sua existência no ano passado e não conseguimos ir. Mas não sabiamos que existia também, um festival de caminhadas no Algarve. Isto para nós foi uma supresa total, pois combater a ideia que Algarve é muito mais que praia, não é facil. No entanto, segundo o Pedro e o João, são dois festivais que tem imenso sucesso e por isso são para continuar.
Chegava então a nossa vez, onde fizemos uma pequena apresentação de quem somos e onde actuamos, onde arrancamos sorrisos do Presidente do Turismo do Porto e Norte, Dr. Luis Pedro Martins ao ver o norte tão bem representado nas nossas tours.
A Dr. Rosa Costa (Dir. Reg. Turismo Açores) também ficou bastante sentida ao ver que nós, já tendo viajado por Austrália, Nova Zelândia e Islandia (destinos natureza de topo), dizemos que não há nada no mundo que se compare aos Açores.
A nossa intervenção, foi mais um testemunho do que pode ser o real valor dos festivais de caminhada como produto turistico tanto para turistas como para as suas comunidades e mesmo para nós, operadores.
Os festivais de Caminhadas que já participamos( no Gerês, na Serra da Estrela e nos Açores) são exemplos exímios de como estes festivais chamam gente ao locais, envolvendo a comunidade com guias locais, mercados de rua locais, espectaculos etnográficos e muito mais. O novo luxo, não é luxo. É autenticidade, é comunidade, é simplicidade.
Chegava então a hora de dar por finalizado o 13º congresso da APECATE, com os agradecimentos do Dr. António Marques Vidal (Presidente da APECATE) ; Dra. Paula Sousa (Vereadora da C.M. da Praia da Vitória) e da Dra. Berta Cabral (Sec. Reg. Turismo, Mobilidade e Infraestruturas).

Painel de Encerramento
Porém, o dia não acabou aqui, pois ainda temos a caminhada e o jantar do Azores Trail Fest.
Assim, e como era uma caminhada no lusco-fusco, que melhor sitio que o Monte Brasil.
Uma caminhada encurtada devido ao tempo que tinhamos disponivel, pois o Monte Brasil é o Quartel do Primeiro Regimento do Exercito e por isso tem horas para ser visitado. Porém, nada ficou por ser visto… nem feito.
Ao chegar ao Monte Brasil estava á nossa espera o nosso “cicerone” interpretado por um grupo de teatro local.
Descobrimos, assim que esta caminhada iria ter uma historia no seu decorrer. E assim foi.
Ao longo da caminhada apareciam personagens que contavam uma historia algo mirabulante e cómica, o que arrancou vários sorrisos, num fim de tarde magnifico mas muito frio.
Paragens estratégicas, permitiram ao grupo de caminheiros vistas unicas sobre Angra do Heroismo e o famoso ilhéu das cabras. Um trilho moderado mas com vistas brutais. Sem duvida, um must do quando vieres à Terceira.
O jantar seria no Forte de São Sebatião. Que melhor local para terminar um dia de palestras e o segundo dia do Azores Trails Fest.

Monte Brasil – Azores Trails Fest
Dia 3– Azores Trails Fest – Entre Trilhos de Natureza, Cultura e Literatura
Este dia prometia ser uma verdadeiro dia caminhadas. No entanto, a tempestade Nuria, começava a não dar tréguas e o programa foi reajustado para segurança de todos.
Assim o trilho inicialmente anunciado – PRC06 TER Rocha do Chambre – foi trocado pelo mais famoso trilho da ilha Terceira ( e o favorito de muitos elementos Equipa do Núcleo de Apoio) – PRC01 TER – Mistérios Negros.
Neste dia juntaram-se a nós mais elementos que conhecemos no Azores Trails Fest de 2023, nomeadamente a Gabriela e o José (fotografos amadores AFAA – Azores) e a nossa Urban Sketcher Alexandra, bem como mais alguns elementos do Nucleo de Apoio.
Ainda antes de iniciarmos o Trilho dos Mistérios Negros, fomos assistir á inauguração do mais recente trilho da ilha Terceira – PRC12 TER – Rota da Água, que contou mais uma vez com a presença da Dra. Berta Cabral.
Um percurso com cerca de 4.1 km e que sobe até ao topo da Serra do Morião, acompanhdo por levadas e moinhos e que apesar de não estar no programa, ficamos com vontade de o fazer numa proxima visita.

Inauguração do PRC12 TER – Rota da água
Seguimos então para o trilho dos Mistério Negros onde já estava à nossa espera a Dra Salomé – uma das responsaveis pelo Geopark dos Açores e que veio acrescentar muito valor ao trilho com o seu conhecimento geologico da região.
No grupo, para além de outros convidados do congresso e público geral, estava também o Dr. Paulo Garcia (Azores DMO) e a Dra. Rosa Costa, que acompanharam todas as caminhadas do Festival.
Cinco minutos de granizo, que nos obrigam a repensar o avanço no trilho e logo, o grupo segue firme em direcção a uma paisagem que se viria a revelar… INDESCRITIVEL.
Adentramos por uma floresta tão densa, que logo parou de chover.
Cinquenta tons de verde contrastavam com o negro baslatico e com as capas azuis dos participantes em imagens que tão cedo não vamos esquecer.

Trilho Mistérios Negros
Um trilho comtemplativo, para fazer com calma pois é impossivel não parar frequentemente para apreciar o que nos rodeia.
É um trilho considerado dificil apenas por uma parte mais técnica onde teremos que “escalar” por algumas pedras bem afiadas. No entanto, ficamos a perceber porque é que é um dos trilhos mais emblemáticos dos Açores.
Terminamos o trilho com um sol radiante, que veio mesmo a calhar para nos aquecermos e secarmos um bocado.
A próxima paragem seria a idilica Lagoa das Patas. Um parque de lazer mágico!!
À nossa espera estava uma roulote da Tasca do Valter a servir bifanas, hamburgueres, as deliciosas Dona Amélias( doce regional) e cafezinho.
Pegamos num hamburguer, numa biafana e numa mini e fomos sentar-nos ao sol, junto com outros participantes. Que sitio mais espectacular para fazer um picnic e conversar com todos.

Pic-nic na Lagoa das Patas
Apesar de presenças ilustres o ambiente era super relaxado, tal como costuma sempre ser neste tipo de festivais. Um comentário que ouvimos sem querer do Jornalista Rui Cardoso ao telefone foi algo do género “ ei pah esta malta das caminhadas é toda porreira e simpática… somos todos iguais…”
Da nossa parte ficariamos na Lagoa das Patas muito mais tempo tal era maravilhoso aquele cenário, mas o dever chamava e a próxima aventura aguardava.
O próximo destino seria Agualva, onde algo extraordinário (á semelhança do que aconteceu algumas vezes na Graciosa) nos aguardava.
Chegamos então a Agualva e fizemos um trilho que está prestes a ser homologado e a integrar a rede regional de trilhos oficiais.
Um trilho simples e curto, onde apanhas várias cascatas que podes dar um mergulho. O tempo não estava de todo convidativo e por isso fizemos apenas a caminhada que se revelou bastante agradavel.

Trilho da Ribeira de Agualva (nome não oficial, pois já não nos recordamos da informação que nos deram)
No final, no moinho onde inicia a caminhada estava o Sr. Presidente da Junta de Agualva Hélio Rocha e o seu secretário Paulo Ázera , à nossa espera.
Fez um pequena introdução sobre Agualva e logo nos convidou a entrar dentro do moinho (que estava em funcionamento) onde encontramos a sua mãe Noémia que, juntamente com as suas amigas cozeram em forno de lenha dezenas de pães para nos oferecer.
Nós que gostamos de coisas simples, e graças a deus somos felizes com pouco, isto foi experiencia brutal.
Dentro do pequeno moinho, e em pouco menos de uma hora (tempo que demoramos a fazer o trilho) foi preparado um banquete com pão e biscoitos acabadinhos de cozer, manteiga, queijo, presunto, chá e café para cerca de 50 pessoas. Escusado será dizer que apesar de ainda não termos fome nenhuma … era impossivel resistir a pão saído do forno com manteiga Milhafre. Por lá ficamos um pouco a ouvir historias da D. Noémia e distribuir o pão pelas “alminhas”.

D. Noémia e Dr, Paulo Brehm a ajudar na distribuição do Pão
O dia já ia longo, mas ainda nem a meio chegamos!
O próximo destino seria então Biscoitos. A famosa localidade conhecida pelas suas vinhas e piscinas naturais.
Aqui fizemos uma pequena caminhada pelas vinhas, para no final irmos ainda visitar a Casa das Carnes, onde estavam a ser preparadas umas sopas do Espirito Santo antes de nos dirigirmos à Confraria do Vinho Verdelho dos Biscoitos, com sede na Junta de Freguesia de Biscoitos.

Vinhas, a Alexandra a fazer um dos sketchs e a Casa da Carne onde vimos como se confecionam as famosas Sopas do Espirito Santo
Por lá já nos esperavam o Sr. Leandro Rosado e sr. Paulo Ferreira, dois confrades que nos explicaram a origem do vinho verdelho e as suas varias castas.
O que se seguiu? Pois claro, uma prova de 3 vinhos locais, muitos brindes e muita conversa.

O nosso brinde com os Srs. Leandro e Paulo, ainda a apanhar um pouco da Dr. Rosa
A comida e a bebida não paravam neste dia e nós já estavamos a ficar sonolentos com tanto repasto. Mas o festival continuaria… Agora na cidade da Praia da Vitoria.
A última caminhada do dia fecharia a tematica do dia hoje – Natureza, cultura e literatura. Por isso já se percebe qual foi a ultima caminhada do dia.
Uma City Tour Literária sobre Vitorino Nemésio, ilustre escritor terceirense.
Guiados pelo João, fomos descobrindo lugares emblemáticos da Cidade da Praia da Vitória, mas também intimamente ligados à vida e obra de Vitorino Nemésio. A dinâmica criada pelo João, foi engraçada, pois em cada local era lido um verso de um livro de Vitorino relacionado com esse local. Ainda tivemos a oportunidade de visitar a Casa-Museu de Vitorino Nemésio

Igreja da Misericordia, Sé Catedral e Casa-Museu de Vitorino Nemésio
Acabamos a city tour na Academia de Juventude e das Artes, onde estava à nossa espera um jantar volante com algumas iguarias da ilha e onde podemos ainda contar com a presença da Vereadora da CM da Praia da Vitoria Dra. Paula Sousa.
No final e a caminho de Angra, o Paulo Ourique ainda nos convidou para ir beber um copo ao Texano para nos despedirmos em grande, desta edição do Azores Trails Fest.
Mas a verdade é que o Paulo tem uma fonte de energia inesgotável que nos dá inveja e não conseguimos acompanha-lo neste pedido.
Aqui também recebemos a noticia que a Caminhada do dia seguinte ia ser cancelada devido ao agravamento do estado do tempo, e por isso seria substituida pela visita ao Museu de Angra com um concerto de música clássica que ia decorrer nesse dia.
Como o nosso voo era as 13:00, este era mesmo o nosso ultimo dia na terceira edição do Azores Trails Fest e a 1º Participaçao no Congresso da APECATE.
Apesar de ter siso num molde diferente, e com um ritmo alucinante, foi muito bom regressar aos Açores e rever pessoas que se tornaram nos “amigos das ilhas”.
Esperamos poder participar muitas mais vezes, pois somos uns eternos apaixonados pelas Ilhas de Bruma.
Um muito obrigado ao Dr. Paulo Garcia e Dr. António Vidal pelo convite, ao Paulo Ourique que como sempre é imparavel.
Ao José, Gabriela e ao Francisco pela fotos fantásticas, à Alexandra pelos sketches (apesar de poucos por causa chuva), ao Rodrigo, Telmo e Mario do Nucleo de Apoio, ao Mário e Marisa do Posto de Turismo, à Dra. Salomé do Geopark Azores e claro ao nosso motorista de serviço Carlos Souzato.
Sem esquecer ainda todos os oradores ja mencionados e às pessoas locais que nos receberam sempre tão bem!
Até para o ano Azores Trails Fest!

O grupo desta edição do Azores Trails Fest 2025